Conflitos nas Américas
O PNUD afirma que, nesses casos, os governos também têm uma “capacidade limitada” para gerenciar os protestos. O estudo foi divulgado na terça-feira (16) em Nova York, Estados Unidos.
Segundo o relatório, a região tem mais tensões sociais, institucionais e culturais do que outras do mundo. Mas existe também um alto grau de participação de cidadãos nesses processos de questionamentos.
Ao comentar a queda do poder de influência de sindicatos latino-americanos, os pesquisadores citaram o caso da Central Única de Trabalhadores (CUT) como uma exceção à regra.
Na maioria dos casos, a Internet foi usada como ferramenta para a demanda por mudanças. Quase 60% dos indivíduos e organizações que protestaram tinham uma presença na rede mundial de computadores.
O estudo destacou o que chamou de “arte brasileira de negociar” através de mecanismos informais numa tentativa de resolver impasses.
O documento menciona Bolívia, Peru e Argentina como países com o maior número de conflitos sociais. Existe uma média de 200 para cada um. Já Costa Rica, Chile e El Salvador têm menos conflitos, cerca de 58.
Foram analisados mais de 2,3 mil conflitos sociais em toda a região com base em reportagens de 54 jornais em 17 nações entre outubro de 2009 e setembro de 2010. Este estudo não cobriu situações associadas à criminalidade, tráfico de drogas, guerras ou movimentos de guerrilhas.
Os países avaliados foram Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.
É hora do pau! Maior guerra na região provocou a morte de quase 400 mil pessoas
Peru contra Chile.
Os dois países andinos se