Conduta antiética da engenharia civil
Para cobrar o valor de seu trabalho é normal o engenheiro fazer valer do material que será usado para executar a construção e sua qualidade. E como em qualquer profissão, é necessário que usemos da ética profissional, porém muitas das vezes engenheiros usam a conduta antiética, agindo de má fé, beneficiando-se financeiramente, sem se quer pensar que suas atitudes podem provocar a morte de pessoas. E, um acontecimento que marcou essa conduta antiética foi o desabamento do Palace II. A tragédia aconteceu em fevereiro de 1998, o edifício estava localizado na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro, após o desabamento de duas colunas com 44 apartamentos, deixando 8 mortos, a prefeitura tomou a decisão de implodir o que restou do prédio. A perícia concluiu que houve de fato falhas na construção do edifício. Foi com areia de praia que a construção foi feita. Dessa forma, percebe-se que nesse caso o engenheiro cobra valores superiores, de materiais supostamente de qualidade e acaba usando material totalmente inferior, areia de praia. Conclui-se que o engenheiro e a construtora agiram de má fé, se beneficiaram financeiramente, provocaram a morte de pessoas e ainda deixaram muitas pessoas desabrigadas, ferindo totalmente o código de ética profissional.