Condi es Existenciais dos N o Brancos
O texto inicia-se ao demonstrar de forma teórica a possibilidade de revoluções partindo o princípio que haja uma interrupção daquilo que já foi conquistado, ajudando a dar conta da emergência dos movimentos étnicos e raciais de tendência revolucionária ou integracionista, dando sentido a dois conjuntos diferentes de circunstâncias: condições sócias econômicas objetivas e estados mentais individuais.
Alguns fatores foram responsáveis pela inibição dos mecanismos sócias para a formação de uma liderança negra e uma contra ideologia social racial. A pretensão é de analisar as circunstâncias que levaram aos não brancos a situação de exclusão.
O fator que deve ser destacado nessa impossibilidade de mobilização dos negros é a neutralização política da classe baixa rural, onde os negros formam a maior parte, vivendo a mercê do regime coronelista que define a conjuntura política,tornando-se a representação da população rural na político.Devido a pouca informação , alem da pressão dos grandes latifundiários,esse domínio político em que eram submetidos só foi enfraquecido após as instituição do Estado Novo e do período pós 1964 que enfraqueceu o pólo local ,diminuindo a influência dos coronéis.
Até meados de 1930, os negros viveram em situação marginalizada,e os que conseguiam empregar-se conseguiam em trabalhos domésticos e outros serviços não qualificados.Apesar disso, não houve um grave declínio no padrão de vida para a maioria dos negros e mulatos,o poucos que conseguiam emergir socialmente eram graças ao paternalismo da classe alta tradicional, não sendo perspectiva para elevar as expectativas sócias do grupo.
Os negros permaneceram também excluídos de algumas das mais importantes áreas de conflitos sociais e que poderiam atuar de maneira significante. Permaneceu-se fora dos setores mais combatível, sendo excluso da possibilidade de capacitação política e de técnicas organizacionais que acrescentariam no movimento negro,os