CONDI ES DA GUA DE SALVADOR
Em Salvador, a qualidade da água distribuída à população merece extrema atenção. Apesar dos poucos estudos realizados, os mesmos apontam para uma situação muito preocupante. Moraes (1990) ao estudar nove comunidades situadas na bacia do rio Camarajipe, na periferia de Salvador, entre dezembro de 1989 e novembro de 1990, ilustrou esta situação. Das 528 amostras coletadas em ponto com fornecimento direto da rede de distribuição, as análises indicaram que 48,3% apresentavam coliformes totais e 29,7% coliformes fecais, resultados em desacordo com as exigências da Portaria no . 36/90 do Mistério da Saúde1 , que estabelece normas e padrões de portabilidade da água para o consumo humano.
Estas taxas foram ainda maiores ao se analisar amostras, nos mesmos pontos de coleta, das águas dos recipientes de água de beber. Destas, 74,1 % apresentaram coliformes totais e 51,1% fecal. Assim, houve um incremento de amostras fora do padrão de portabilidade entre a “água da rede” e a “água de beber” de 53, 4% para coliforme total e 72,05% para coliforme fecal. Lima e outros (1996) ao estudar a qualidade micro-biológica e físico-química da água da cidade do Salvador, no período de 1992 e 1994, em 74 bairros, revelaram, mais uma vez, a problemática referida. Das 330 amostras analisadas 9,1% não atenderam aos padrões micro-biológicos de portabilidade, 7,6% indicaram a presença de coliformes totais e fecais. Das 326 amostras analisadas do ponto de vista físico-químico, 12,5% estavam em desacordo com os padrões admitidos para cor, turbidez e pH (apenas uma). Dos 74 bairros avaliados 29,7% apresentaram amostras fora dos padrões da Portaria no. 36/90, independente da faixa de renda da população.
CONDIÇÕES DO ESGOTO DE SALVADOR:
Mais de sessenta por cento das obras de ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Salvador já terminaram. Agora, mais uma etapa está prestes a ser concluída. A Superintendência de Patrimônio da União de Salvador, ligada ao