Concurso
Onda de protestos, revoltas e revoluções populares contra governos do mundo árabe desde 2010, 2011 e 2012, pedindo democracia e melhor qualidade de vida. Revoluções na Tunísia e no Egito, guerra civil na Líbia e na Síria; grandes protestos na Argélia, Bahrein, Djibuti, Iraque, Jordânia, Omã e Iêmen e protestos menores no Kuwait, Líbano, Mauritânia, Marrocos, Arábia Saudita, Sudão e Saara Ocidental.
PRIMAVERA ÁRABE
Os
protestos teve compartilhado técnicas de resistência civil em campanhas sustentadas envolvendo greves, manifestações, passeatas e comícios, bem como o uso das mídias sociais, como Facebook, Twitter e Youtube, para organizar, comunicar e sensibilizar a população e a comunidade internacional em face de tentativas de repressão e censura na Internet por partes dos Estados.
Revoltas árabes
TUNÍSIA
Dez/2010:
suicídio de Mohamed Bouazizi.
Renúncia de Zine Ben Ali (23 anos no poder) – Revolução de Jasmin.
EGITO
18 dias de protestos e a renúncia de Hosni Mubarack (29 anos no poder). Mubarack foi condenado por conivência nas mortes de mais de 800 manifestantes durante a revolta popular contra o seu governo.
LÍBIA
Os protestos degeneraram em guerra civil, opondo forças do coronel Muammar Kadafi a um movimento rebelde, apoiado pelos países ocidentais. Para proteger os civis a OTAN realizaram ataques aéreos contra o país. Os rebeldes tomaram o poder. Cerca de 30 mil mortos na guerra na Líbia. 07/07/12 – Eleições legislativas após 48 anos.
IÊMEN
Ali Abdulah Salem – 33 anos no
poder, fez um acordo com a oposição e passou o governo em fevereiro / 2012 para Abd Rabbo Mansur Hadi.
SÍRIA
Março / 2011 – movimentos para pedir reformas políticas e mesmo a renúncia do presidente Bashar alAssad (12 anos no poder). Trégua assinada em 12 de abril, violada sistematicamente desde então. Estima-se que mais de 22 mil pessoas, em sua maioria civis, morreram em confrontos desde março de 2011.