conceitualizando o campesinato
O estudo tem por objetivo tratar a conceptualização e sua historicidade do campesinato. Para fazer esta análise, primeiramente é necessário se entender os conceitos que norteiam o campesinato, e o distinguem das demais organizações. Em relação ao “estudo do camponês,” é necessário adentrar o âmbito de suas raízes epistemológicas para que assim possa se chegar ao entendimento da definição, ou não, do ser “camponês”.
A pesar de utilizar uma visão geral da historicidade camponesa, e suas diferenciações características. O foco principal, e a discussão Marxista, e várias vertentes de pensamentos liberais, os quais defendem o fim do campesinato em relação a ordem capitalista, pensamentos que giram em torno da continuidade camponesa, que segundo Marx, Kautisk, Malthus, Ricardo e outros economistas, que tiveram suas teorias em grande relevância no estudo do modo de produção capitalista, o campesinato não prevaleceria, pois o capital subordina a ordem camponesa. Para contrapor estes pensamentos, o artigo recorre a grandes defensores do campesinato, autores como: Chayanov, Ester Boserup, tompson, que defendem a continuidade do campesinato, mesmo com pressão exercida pelo capital. Estes autores tem um grau de suma importância, pois além da defesa do campesinato, eles procuram intender como se dá essa relação do “ser camponês”, de forma que explicitam as categorias que o caracterizam, suas relações econômicas, culturais, e sociais, como: relação com a natureza, parentesco, herdeiros, herança, terra,” habtus”, o “etus” camponês. A articulação do campo e a cidade, as novas relações que se dão pós revolução industrial, e como interferem no modo de vida camponês.
Explicitar as novas formas de relações que o CAMPONES COMO MISTIFICAÇÃO
De inicio o autor afirma que o camponês é uma mistificação, não pode ser classificado em apenas um período, é diversificado, á-historico e fora do espaço atemporal. Os camponeses possuem um caráter heterogêneo. O conceito