Comércio internacional pernambucano
Comercio Internacional de Pernambuco
Introdução
As exportações do estado foram substancialmente afetadas pela crise econômica mundial em novembro de 2008. Como reflexo, verificou-se uma queda das exportações de 12,1% em 2009, e os setores mas afetados foram lavouras permanentes; produtos de plásticos;pilhas,baterias e acumuladores elétricos; além de produtos de carne e pescado.A retomada do crescimento das exportações do estado foi de 35% no ano seguinte com o aumento das vendas de açúcar, ou seja, foi superior à do Brasil, com crescimento de 32%. Entre os setores do estado afetados pela crise, a recuperação em 2010 foi expressiva em lavouras permanentes e produtos de plásticos.
As economias dos países importadores foram afetados pela crise de 2008, entre 2005 e 2010, a Argentina passou de segundo para primeiro destino, essencialmente pelo crescimento de 67% em 2010, importando produtos com diversas intensidades tecnológicas. No mesmo período, os EUA passaram de primeiro destino para segundo destino, comprando especialmente produtos primários e intensivos em recursos naturais. O aumento da participação da Venezuela também foi relevente, além de a pauta das exportações para este destino ser composta por produtos com maior intensidade tecnológica. A Venezuela, em 2005, representava 5,1% das exportações do estado e passou a 9,1% em 2010. A Rússia também apresentou aumento da participação de 5,6% para 9% no mesmo período.
De forma geral, verificou-se a intensificação das vendas de produtos intensivos em recursos naturais em detrimento de produtos primários. AS exportações do estado se concentraram no setor refino de açúcar, que participou com 44,8% do total em 2010, seguindo do setor resinas e elastômeros, com 13,2, lavouras permanentas, com 11,7%, e produtos de plástico, com 5,6%. Entre 2005 e 2010, o setor conservas de frutas, verduras e vegetais passou de 25º no ranking dos setores para 5º colocado, e o