Objetivando refletir sobre a importância da comunicação nas organizações contemporâneas, elaborou-se o presente artigo de revisão. Sabe-se que a comunicação é intrínseca ao comportamento humano e são várias as formas de se comunicar. Dentre todas suas formas de expressão, a que mais facilita a comunicação é sem dúvida, a língua falada. Através dela o homem obteve a consciência de si e do mundo, porque foi possível desenvolver o pensamento. A necessidade de projetar o pensamento de forma mais objetiva, para se fazer entender no grupo a qual pertence, fez com que a humanidade desenvolvesse várias outras linguagens. No âmbito das organizações é fato já conhecido que o fluxo da comunicação entre os diversos setores deve ocorrer o mais próximo possível do pretendido, de forma a evitar o distanciamento das metas estabelecidas, reduzir incertezas e manter as expectativas de satisfação do grupo. É também importante que a comunicação seja eficiente não só no ambiente interno da organização como nas relações estabelecidas entre a empresa e seus stakeholders. Todavia, a amplitude do processo de comunicação organizacional muitas vezes gera distorções capazes de afetar substancialmente as relações interpessoais, fato este que desencadeia o interesse em uma maior exploração sobre este assunto. A literatura empresarial aponta para a premissa de que a gestão eficiente da comunicação organizacional possui estreita ligação com a produtividade dos colaboradores contribuindo para o aumento da confiabilidade entre dirigentes e subordinados em razão da exata percepção da informação que se deseja divulgar. Para Penteado (1987, apud Moraes; Corrêa, 2012, p. 1), “saber comunicar-se com os empregados é condição sine qua non de liderança, visto que a capacidade de liderar pode também ser definida como a capacidade de se comunicar bem”. Observa-se que quando a sensibilidade é usada na gestão da comunicação com o objetivo de dar sentido às ações propostas, a resposta do grupo será