comunicação
As relações públicas e sua função social no gerenciamento da responsabilidade social corporativa
Carolina Frazon Terra é Relações Públicas, professora do curso de Relações Públicas da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e mestranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da ECA/USP
Já é sabido que atuação social com objetivos publicitários e mercadológicos não sustenta a boa imagem da organização junto aos seus públicos. Todavia, a comunicação é um elemento de suporte imprescindível no processo de responsabilidade social, pois: mobiliza a sociedade; estabelece bons relacionamentos com os públicos; identifica carências e aspirações da comunidade; conquista parceiros; divulga e torna públicas as ações éticas e transparentes da empresa; planeja, executa e avalia projetos e programas de cunho social, comunitário, ambiental, cultural e esportivo. E, quanto mais estratégica e planejada for a comunicação, mais chance de eficiência tem o projeto social.
A empresa que aspira ser socialmente responsável precisa se utilizar de uma comunicação simétrica de mão dupla, pois a bilateralidade permite a troca de informações e estabelece um diálogo, ao passo que a simetria propicia um equilíbrio entre a organização e seus públicos, com boa vontade para entender seus comportamentos e resolver conflitos, aprimorando a compreensão e construindo relacionamentos de benefícios mútuos.
O profissional que atuar na área social deve ter o conhecimento das teorias, técnicas e ferramentas de comunicação para aplicá-las no meio em que está inserido. É necessário que esse indivíduo realize atividades de planejamento, execução, controle, pesquisa, avaliação, divulgação (atividades inerentes à atividade de RP) e que conheça os veículos de comunicação para obter êxito na transmissão das mensagens aos públicos visados.
Em função do perfil do profissional de relações públicas, por sua função política, estratégica e, sobretudo social, entendemos que este tem