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Ao falarmos de processos produtivos na área da agricultura devemos lembrar que no período medieval a produção, ao contrário dos períodos industriais e pós-industriais, era para atender as necessidades básicas da população, logo se produzia menos, mas essa menor quantidade era suficiente para atender toda a população que vivia no feudo ou nas cidades da época. Outro fator que desfavorecia a produção em grande escala era o comércio dos produtos que ocorria em pequena escala, através de trocas e pouco comércio. Um terceiro fator que limitava o crescimento da produção era a qualidade baixa das sementes, da pouca mão de obra operacional existente na região e pelo fato dos instrumentos utilizados serem poucos desenvolvidos tecnologicamente falando.
Em comparação com o período industrial e pós-industrial, a produção foi dada em larga escala, pois pelo falto de se possuir uma rede de comércio de maior alcance, devido a fácil conexão com grandes cidades, outros estados e até países. Outro fator que aumentou a produção foi o desenvolvimento e aprimoramento de técnicas e ferramentas usadas para o plantio no período medieval.
Apesar da alta relevância dos fatores que limitavam a qualidade e quantidade do plantio na Idade Média, seus camponeses utilizavam do sistema de rotação de culturas. Esse sistema consiste em possuir três folhas ou campos (Fluren, em Alemão) nos quais dois dos campos eram trabalhados com duas culturas (plantações) distintas enquanto a terceira “descansava”. No ano seguinte um campo que estava em uso no ano anterior entrava em repouso, enquanto outro campo que também estava em uso recebia a cultura do campo que nesse ano entraria em repouso e o terceiro campo, o que estava em repouso no ano anterior, recebia a cultura do segundo campo. Essa técnica de “rotação” permitia que os terrenos fossem trabalhados de forma diferente a cada ano. Essa técnica permitia que os nutrientes usados por uma cultura fossem reservados no ano