Comunicação x Mercado de Trabalho
456 palavras
2 páginas
Análise e Crítica O filme em si é bem interessante, pois aborda assuntos que acabam nos levando a refletir, o consumo e a compulsão são mais comuns do que se imagina. Contado através da vida da jovem jornalista ''Rebecca Bloomwood'' e sua compulsão por compras. Becky incorpora um perfil de consumidor bem atual, alvo do consumo massivo de bens e serviços e de uma sociedade capitalista. A personagem desde pequena já se sente atraída pelo sistema do mercado, num mundo de Paraíso, perfeito, mágico e surreal: “Quando eu olhava para as vitrines, via outro mundo. Um mundo de sonho repleto de coisas perfeitas. Um mundo onde as meninas crescidas compravam o que queriam. Eram lindas como fadas e princesas. Nem precisavam de dinheiro, tinham cartões mágicos”. No filme Rebecca não consome por necessidade mas por prazer para se alto satisfazer com consumos banais (fúteis). Podemos dizer que a indústria cultural, objetivando lucro, distorce a imagem do que é e do que não é necessário para o indivíduo, utilizando-se de marcas e preços (liquidações, por exemplo), induzindo o consumidor a consumir. Becky só percebe o seu consumo excessivo quando se vê desempregada e com uma divida de U$$ 16.000, chegando no limite da sua situação quando é descoberta no programa de televisão perante a todos. A partir daí, ela começa a “cair na real” do quanto seus atos consumistas foram inconsequentes e passa aceitar o fato de que é consumidora compulsiva. Outros dois destaques que o filme quer nos transmitir: 1 – A linha tênue entre preço e valor. O preço ligado ao que se foi comprado, associado a custo privado e o valor ao significado simbólico que é dado a algo em determinada circunstância. (A echarpe verde é um exemplo de valor.) [Além disso, Becky é consumidora da Moda em Nova York que está em constante renovação, o custo do que se compra hoje em pouco tempo terá outro valor]
2 – As propagandas e anúncios, servindo como isca para uma compradora como a Rebecca, fatais e