Comunicação serial em sistemas microcontrolados
Com a integração cada vez maior de sistemas microcontrolados, tornou-se necessária a multiplexação de diversos sinais num mesmo pino do chip.
Ainda, por uma razão de economia (na própria fabricação do chip e na sua posterior utilização em PCI – Placa de Circuito Impresso), houve uma redução de pinos no CI, impedindo a utilização de portas inteiras como por exemplo em micro controladores de 1ª geração como 8085, Z80, etc.
Assim, a comunicação paralela (através de uma porta de I/O) caiu em desuso.
Para permitir a comunicação do chip com o meio externo, como a economia de pinos adotou-se então a comunicação serial.
Deve-se porém lembrar que ainda é possível implementar uma interface paralela num sistema microcontrolado, desde que o chip disponha de portas suficientes. Geralmente essa interface é tratada mais como uma expansão de barramento do que interface paralela propriamente.
PADRÕES DE COMUNICAÇÃO SERIAL
1 – Entre o sistema e o mundo exterior padrão no qual os sinais deixam a placa do microcontrolador e estabelecem a comunicação com outros sistemas.
Trata-se de um padrão mais elaborado pois deve, além de prover a comunicação, efetuá-la com alta confiabilidade e velocidade.
EXEMPLOS DE PADRÃO DE COMUNICAÇÃO SERIAL ENTRE SISTEMAS
- RS32: o tipo mais popular de comunicação serial, utilizado para troca de informações entre sistemas. Trata-se na verdade de um conjunto de normas que disciplinam a troca de informações, definindo:
* Velocidade;
* Hand Shake;
* Níveis de Tensão;
* Tratamento de Erros;
* Topologia.
Essas normas permitem uma padronização entre diversos fabricantes e são elaborados (ou homologadas) pelo IEEE.
O padrão RS32 estabelece níveis de tensão para o sinal “1” e o sinal “0”. Esses níveis estão acima dos níveis normalmente encontrados nos microcontroladores.
Dessa forma, são necessários CI’s de interface entre a saída serial do chip o maio de comunicação (cabo).
10v