COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
O estudo do processo de comunicação nas organizações tem sido alvo de formulações conceituais e modelos construídos a partir das teorias interacionistas de cunho sócio-psicológicas contingentes ao estudo das organizações como fenômenos sociais. O objetivo deste é discutir uma perspectiva de análise da comunicação organizacional, partindo do pressuposto de que a comunicação pode ser compreendida como um comportamento instrumental (ação de comunicar), emergente simbólica e concretamente na interação social. Nessa perspectiva de análise é utilizado um recurso de decomposição do processo de comunicação para visualizá-lo como ação de reciprocidade intencional na qual o feedback assume importância central na avaliação de sua complexidade.
Feedback é o meio mais rápido e realizável de tornar a comunicação eficaz, isto é, o feedback é o meio de fazer com que o receptor entenda exatamente o que o transmissor quer que ele(receptor) entenda.
A complexidade no estudo dos processos de comunicação constitui um desafio ao diálogo e a pesquisa interdisciplinar, especialmente entre as chamadas ciências que discutem a natureza e a função da interação humana mediada por processo comunicacionais, como é o caso da sociologia, da psicologia, da antropologia e da lingüística.
O processo de comunicação pode ser definido de uma forma mais simplificada como uma atividade humana caracterizada pela transmissão e recepção de informações entre pessoas ou, ainda, como o modo pelo qual se constróem e se decodificam significados a partir das trocas de informações geradas. Em ambos, o processo de comunicação sinaliza, ao mesmo tempo, um comportamento instrumental e uma atividade simbólica resultante da interação social.
A ação de comunicar pressupõe duas ou mais pessoas produzindo entre si um entendimento recíproco a partir de trocas simbólicas e pode ser definida, portanto, como um comportamento intencionalmente