Comte apud. patrick gardiner
COMTE (1798 – 1857)
(...) “Em 1817, tornou-se secretário de Saint-Simn com quem colaborou em várias publicações antes de terem incompatibilizado pouco antes da morte de Saint-Simon em 1825 (...) em 1830, o primeiro volume da sua obra principal, o Cours de Philosophie Positive – cujo sexto e último volume só foi publicado doze anos mais tarde (...) Obra derradeira de Comte, o Système de politique positive, foi publicada entre 1852 e 1854, em quatro volumes, tendo o último aparecido três anos antes da morte do autor.” Pag. 88
“Arrogante e dogmático, e com uma disposição de espírito pouco generosa, Comte não era uma figura atraente; e as suas enormes obras, cheias de repetições, tornam-se hoje bem penosas de ler.” Pag. 88
“É na física social, segundo Comte, que culmina o movimento histórico constituído pelo sucessivo aparecimento da matemática, da astronomia, da física, da química e da biologia como ciências positivas” Pag. 89
(...) “Comte considerou uma descoberta de importância primacial, descreve o espírito humano em função da sua passagem por três estados – teológico, metafísico e científico.” Pag. 89
“Esta revolução geral do espirito humano pode, de resto, se facilmente verificada hoje, de maneira bem evidente, se bem que indireta, ao considerar-se o desenvolvimento da inteligência individual, sendo o ponto de partida necessariamente o mesmo na educação do individuo e na da espécie, as diversas fases principais da primeira devem representar épocas fundamentais na segunda.” Pag. 93
(...) “A filosofia positiva tornar-se-á capaz de substituir inteiramente, com toda a sua superioridade natural, à filosofia teológica e à filosofia metafísica, nas quais essa universalidade é hoje a única propriedade real, e que, privadas de uma tal motivo de preferência, nada mais terão, para os nossos sucessores, do que a existência histórica.” Pag. 95
(...) “A doutrina