Compressor musical
• Este é talvez, o equipamento mais temido e odiado pela maioria dos músicos, cantores e produtores. A reclamação é sempre a mesma: para eles o compressor muda o timbre natural dos instrumentos, ou da voz, e causa a sensação de que o som está preso, amarrado.
• Na verdade, este equipamento é de suma importância no áudio e só causa este tipo de sensação quando mal utilizado. As vantagens de se usar um compressor, quando necessário, são imensas. Ele possibilita que você consiga um som forte o tempo todo e sem distorção , o que é muito importante em alguns casos. Além disso, com ele você pode aumentar a relação sinal/ruído e controlar o RANGE DINÂMICO, que em alguns casos é exageradamente alto, a ponto de provocar sérias dificuldades numa gravação ou num show.
• Quando um compressor é corretamente calibrado, ele só pode ajudar. O importante não é manter o nível de sinal sempre no mesmo valor e, sim, colocá-lo numa faixa dinâmica controlável.
• Para que possamos entender melhor o compressor, vamos decifrá-lo. • INPUT- controla o nível de entrada de sinal no compressor. É importante, pois nos possibilita variar o nível que deve ser comprimido ou limitado.
• THRESHOLD - indica o ponto a partir do qual deverá ser ativado o compressor. Estabelece, portanto, o limite máximo que o sinal deve atingir antes de ser comprimido. Ou, o limite mínimo para que o compressor atue
• RATIO - nada mais é do que o ajuste da taxa de compressão, ou seja, em que proporção o som deverá ser comprimido quando passar do ponto de THRESHOLD estabelecido. Apesar de ser um ajuste muito simples de se compreender, o RATIO, normalmente, causa muitos problemas. Saber qual a taxa de compressão mais correta para ser utilizada, pode ser a chave para que não se modifique o timbre e que se alcance uma compressão satisfatória do sistema. Geralmente, quanto maior taxa de compressão, mais vulnerável se fica as sensações do tipo: som amarrado,