COMPRANDO BELEZA E C REBRO

537 palavras 3 páginas
COMPRANDO BELEZA E CÉREBRO
• O autor comenta o fato de os pais sempre tentarem fazer o melhor para seus filhos, e se esforçarem para modelar seu entorno.
• E ter a possibilidade de escolher seus genes, através da engenharia genética, é improvável que abram mão desta possibilidade.
• O que poderia frear alguns pais potenciais são os fatores como o risco, o custo e a dúvida de que a criança seja-lhe realmente filha no sentido biológico.

O rápido crescimento do nosso conhecimento sobre genética humana fará com que logo seja possível ter filhos geneticamente superiores aos filhos possíveis de ser reproduzidos contando com a sorte dos processos normais de reprodução. Isso levanta um ponto importantíssimo:
- Quem, na realidade, seria afetado pelo supermercado genético?
- Os pais não sofrem danos, mas e os filhos?
- Pode não ser bom para os filhos. Mas aí se levanta a questão:
Em comparação com o que? Qual deveria ser o parâmetro para comparação? É evidente a falsidade da idéia de que não possa ser bom para a criança.

• Suponha-se que “não é bom para as crianças” seria “não é o melhor para o próximo filho do casal”. Ela poderia crescer com um peso nas costas, o fato de ser a criança feita sob encomenda e que poderia facilmente decepcionar os pais. Mas ela teria decepcionado mais ainda por possuir menos possibilidades de ser aquilo que os pais gostariam. • Também é discutido o estabelecimento de limites.
• Muitas pessoas afirmam aceitar a seleção, isso quando se fala em usá-la contra enfermidades e deficiências sérias, mas não para melhorar o que se considera normal.
• Porém, não há uma distinção clara entre uma seleção para evitar enfermidades e outra para obter características positivas. • Por exemplo: Se nos dispuséssemos a abortar um feto com
Síndrome de Down, a maioria estaria inclinada a abortar um feto com genes indicativos da presença de outras limitações intelectuais, como um QI de menos de 80 pontos. Mas por que não selecionar então um QI médio? Ou, talvez,

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