Compositos
* Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE) ** Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) Resumo: A produção de compósitos de plástico reforçado com fibra de vidro (PRFV) pode implicar em sérios danos à saúde do trabalhador e/ou ao meio ambiente devido, principalmente, à geração de aparas de processo e às emissões sonoras e atmosféricas. Neste sentido, este artigo teve como objetivo estudar as principais implicações do processo de Moldagem e Acabamento em PRFV em uma indústria automobilística sobre o meio ambiente e a saúde do trabalhador. Constatou-se que a moldagem aberta, processo adotado pela fábrica estudada, é a principal responsável pela geração de resíduos e que a perda de matérias-primas na forma de aparas pode chegar a 30%. Essas aparas, que representam 45% de todos os resíduos gerados pela fábrica, têm como destino final o aterro industrial. Constatou-se, ainda, que devido ao uso de moldes abertos os níveis de estireno e de “pó de fibra” se encontravam acima dos limites de tolerância representando riscos à saúde do trabalhador. Sendo assim, não apenas a empresa estudada como também outras em situações semelhantes precisam considerar a possibilidade da adoção de tecnologias menos agressivas, como aquelas que usam moldes fechados. A redução dos impactos negativos dos processos produtivos em sua fonte geradora precisa fazer parte da política das empresas. A prevenção deve ser contínua e melhorada a cada dia. Palavras-chave: Resíduos industriais. Saúde do trabalhador. Plástico Reforçado