Componentes do gás de descarga automotivo
MONÓXIDO DE CARBONO: Resultante da queima incompleta do combustível, o monóxido de carbono (CO) é uma substância que atua no sangue, reduzindo sua oxigenação. Pode afetar a saúde, especialmente em altas concentrações e em áreas confinadas, inclusive pode provocar a morte. As normas do Proconve (programa nacional de controle das emissões veiculares) estabelecem limites para a emissão de monóxido de carbono para os veículos automotores.
Dióxido de carbono (CO2): não faz mal ao homem (é o gás produzido na nossa respiração), mas é o principal causador do efeito estufa. Em um ano, um veículo que roda 20.000 quilômetros lança em média na atmosfera 3,4 toneladas de CO2.
ÓXIDO DE NITROGÊNIO: O óxido de nitrogênio (NOx) é uma combinação de nitrogênio e oxigênio que não aparece em condições normais. É formado em razão da alta temperatura na câmara de combustão do motor. Foi estabelecido um controle de emissões de óxidos de nitrogênio, com o propósito de limitar o dióxido de nitrogênio (NO²) no meio ambiente.
As emissões de NOx contribuem, mas não de forma determinante, na formação do dióxido de nitrogênio. Mas o empenho da indústria automotiva em reduzir o consumo de combustível leva a um aumento dos óxidos de nitrogênio, o que torna complexa a tarefa de otimização dos motores.
HIDROCARBONETOS: Hidrocarboneto é combustível não queimado, ou parcialmente queimado, expelido pelo motor, principalmente em condições nas quais se trabalha com mistura rica (com menos ar do que o ideal) ou muito pobre (excesso de ar) que comprometem a combustão. Geralmente, os hidrocarbonetos não são considerados como problema no estado em que saem do veículo. Alguns tipos, porém, reagem na atmosfera, provocando a formação do smog (camada de poluição na atmosfera). Algum teor de hidrocarbonetos é sempre verificado em determinadas situações, como fase fria de funcionamento do motor, quando a parede do cilindro inibe a combustão total, resultando num aumento