Complexo de Golgi
INTRODUÇÃO
As proteínas recém-sintetizadas entram na via biossintética-secretora no RE, atravessando sua membrana, a partir do citosol. Transporte: a partir do RE → complexo de Golgi → superfície celular e demais localizações é intermediado por vesículas de transporte, através de ciclos de brotamento e fusão das mesmas. Via Default – via a partir do RE, através do complexo de Golgi, para a superfície celular; parece que as proteínas não necessitam de sinais específicos Resumo - O complexo de Golgi, principal sítio de síntese de carboidratos, é a estação de seleção e despacho dos produtos oriundos do RE. ESTRUTURA E ULTRA-ESTRUTURA COMPLEXO DE GOLGI Histórico – Camilo GOLGI (1897) – células secretoras, neurônios - estruturas reticulares Definição – ao MET, o CG consiste de alguns sáculos associados a vesículas e túbulos. O sáculo tem a forma de um compartimento achatado, frequentemente circular, (diâmetro de 0,5 a 1 µm), fenestrado, com bordas dilatadas, limitado por membranas lisas. A associação ou empilhamento de vários sáculos é denominado de dictiossomo. Numa célula, vários dictiossomos reunidos por túbulos constituem o aparelho de Golgi*.
Em cortes transversais, o número de sáculos varia, em média, entre 4 a 8, podendo chegar a 30, nas células muito ativas. Um espaço totalmente desprovido de ribossomos ou de glicogênio, com uma espessura de 10 a 15 nm, separa cada sáculo. Forma e Tamanho – o complexo de Golgi varia em função do tipo celular e da atividade da célula a que pertence.
Exemplos: muito volumoso nas células glandulares ou nervosas, pequeno nas musculares. Muito desenvolvido nas células em hiperatividade (células especializadas para secreção -caliciformes) e pouco desenvolvido naquelas em repouso. Posição - está normalmente localizado próximo ao núcleo