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Comparação e conclusão dos textosSegundo o texto sobre a importação de engenheiros, o Brasil precisa sim de mais engenheiros. Mas, antes disso, é preciso lembrar que cerca de metade dos brasileiros hoje na faixa de 24 a 35 anos ainda estudaram apenas até a 8a série. Não se pode melhorar o topo da pirâmide sem antes resolver os problemas da base.
A falta de profissionais é questionável, antes, é melhor verificar a quantidade de engenheiros formados que estão atuando em outras áreas, bem como os que são subaproveitados, que ao invés de estarem buscando inovação e melhorias nas empresas, gastam o tempo preenchendo planilhas e fazendo apresentações para nada. Se de fato precisa-se de engenheiros, um programa sério de reciclagem e incentivo com os formados nos últimos anos é mais produtivo.
“O governo quer ter sempre um estoque grande de mão de obra especializada. é um custo importante em qualquer economia. O Brasil se habituou a ter mão de obra farta e barata. Tanto que o engenheiro de uma estatal ganha menos que o piso da categoria. Não é raro ver um engenheiro ganhando abaixo do piso em empresas como a Eletrobrás e Eletronuclear. As vantagens de trazer engenheiros de fora é que você tem uma mão de obra disponível a um preço considerado razoável. O grande problema do profissional estrangeiro que vem para o Brasil não é ganhar mais, mas sobreviver. Na Europa em geral e, sobretudo em Portugal e na Espanha, os engenheiros estão desempregados ou fazendo outras atividades para sobreviver. Existem carências mais fáceis de identificar, como na engenharia eletrônica. É um profissional que já se forma com o emprego garantido e ganhando bem. Os que não se colocam aqui vão para os EUA onde são bem recebidos. Não sobra ninguém. Nesse caso, vejo como um reforço bem vindo, mas não precisa flexibilizar nada. Não se desregulamenta em uma canetada uma Lei que está aí há anos.O governo ainda não disse como será a flexibilidade. O que a gente entende é que será algo como a dispensa