COMPARAÇÃO ENTRE MARX E A O MANGÁ SHINGEKI NO KYOJIN

COMPARAÇÃO ENTRE MARX E A O MANGÁ SHINGEKI NO KYOJIN Segundo Marx, a análise da sociedade começa na infraestrutura (base econômica, composta pelas forças e relações de produção), é aí que o indivíduo tem seu primeiro contato com a realidade. A partir desse contato um conjunto de ideias começa a ser desenvolvido, a superestrutura (instituições jurídicas e políticas, modos de pensar, ideologias e filosofias).
Tal sociedade capitalista comporta duas grandes contradições. A primeira seria que mesmo os meios de produção se tornando cada vez mais poderosos, a distribuição de renda e propriedades não acompanham esse ritmo. E uma segunda, que é consequência da primeira, que consiste no frequente aumento da riqueza de poucos (donos dos meios de produção) e a crescente miséria da maioria (proletariado). Podemos chamar isso de dialética da História, que consiste no movimento das forças produtivas (capacidade de uma certa sociedade em produzir), que entram em contradição com as relações de produção (relações de propriedade). Essas contradições chegariam a tais extremos que desembocariam em uma revolução operária da maioria, em benefício de todos, extinguindo-se as classes e o Estado, além é claro do próprio sistema. De forma que o próprio sistema forneceria as bases para seu fim. Os aspectos acima citados, junto à disposição de classes da sociedade analisada por Marx, podem ser relacionados com a série de mangá japonês chamado “Shingeki No Kyojin” (Ataque do Titã), escrita por Hajime Isayama. Na sociedade analisada pelo mangaká toda a humanidade chegou no limiar da extinção, quando de repente eles não eram mais o topo da cadeia alimentar. Devido a alguma mutação (ainda não se sabe ao certo o que houve) vários “titãs” surgiram (entende-se aqui como gigantes que teoricamente não pensam e apenas vivem para se alimentar de humanos). O foco do enredo é uma pequena concentração humana que (atrás de grandes muralhas) conseguiu sobreviver e resistir ao avanço desse novo