Como trabalha um psicanalista
Nesse capitulo o autor começa explicando que o trabalho realizado em seus pacientes, é uma maneira de permanecer no divã. Segundo o autor o psicanalista trabalha não apenas com seu saber prático e seu saber teórico, mas principalmente com sua capacidade de experimentar emoções, de fantasiar de fazer seu inconsciente vibrar. Para o autor, ser psicanalista é nunca ter deixado o divã. Em seguida ele explica porque pede aos pacientes que se deitem, o motivo é que o divã tem uma função dupla: uma é direcionada ao analisando, ele fala que ao deitar, um paciente modifica seu ponto de vista sobre si mesmo e sobre o mundo, ele fica mais propicio ao surgimento de lembranças, imagens, sentimentos e emoções. A outra função do divã é libertar o analista do olhar de seus pacientes pois, isso tiraria sua concentração do que lhe está sendo dito.ou seja pedir ao paciente que se deite não é um ritual, e sim uma técnica essencial que suscita a fala interna e favorece a escuta atenta.ele fala que ele mesmo projetou o divã, o marceneiro propôs um modelo de espreguiçadeira que o agradou muito, mas achou a cabeceira muito alta, então ele deu a idéia ao fabricante, o croquis de um canapé com o espaldar mais baixo para alinhá-lo ao nível de sua poltrona, pois a elevação da cabeceira o teria distanciado do paciente. O autor ainda fala da importância da atmosfera do consultório. Ele fala que é primordial e que é muito importante a estética do lugar onde recebe, o ambiente deve ser caloroso. Em seguida ele passa a falar o modo como trabalha, segundo ele tenta ser um psicanalista próximo de seus pacientes tanto no sentido próprio como no figurado. E uma maneira de fazer isso e quando o paciente está de frente para ele senta-se na beirada de sua poltrona para se fazer mais presente, e se está deitado ele trás o assento para perto do divã para reforçar a intimidade da escuta. Ele passa uma presença