Psicose
Palavras-chave: trabalho; psicanálise; capitalismo.
Abstract
This article presents a psychoanalytical perspective of work in present capitalist society. It brings the passage from a negative evaluation to a positive notion of work perpetrated by capitalism. From this, it resumes Lacan’s attribution of the invention of symptom to Marx, introducing the structure of value’s form and two dimensions as developed by Marx and the “commodity fetishism”, which hides the work’s relation structure and finds its main example in money. Then, it presents the discourse of capitalism’s mathema as developed by Lacan – that founds in use-value his object plus-de-jouir – and discusses some approaches between capitalism and perversion.
Keywords: work; psychoanalysis; capitalism.
∗ Professor Adjunto do Instituto de Psicologia – UERJ; Doutor em Comunicação e Cultura – UFRJ; Psiquiatra; Psicanalista; Diretor do Corpo Freudiano Escola de Psicanálise Seção-RJ; Membro Correspondente da Association Insistance (Paris/Bruxelas). macjorge@corpofreudiano.com.br
∗ ∗ Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Pesquisa e Clínica em Psicanálise do IP/UERJ; Bacharel em Direito; Psicólogo; Psicanalista em formação associado ao Corpo Freudiano Escola de Psicanálise, Seção Rio de Janeiro. flaviobastos@yahoo.com http://www.uva.br/trivium/edicao1/artigos-tematicos/2-trabalho-e-capitalismo.pdf Eu estou no trabalho do inconsciente”, afirmou Lacan na abertura de um de seus derradeiros seminários, afirmação que define a posição do psicanalista enquanto analisando de sua própria experiência. Lacan afirmou, igualmente, que o inconsciente é o único saber que trabalha sem mestre, ele