Como não se deve escrever
Resumo:
Falar sobre a advocacia e não falar sobre linguagem é um tanto quanto complicado uma vez que o advogado possui a linguagem como ferramenta impar a seu trabalho. A atividade jurista e a linguagem caminham juntas, e esta (a linguagem) deve ser manuseada com destreza a fim de que o advogado alcance resultados positivos em sua vida jurídica. Poucas são as oportunidades do advogado de expressar suas idéias durante um processo, seja de forma escrita ou verbal. O juiz, todavia sentencia apenas uma vez. Dada à sentença, o juiz não tornará a remoer os autos do processo para que o advogado corrija uma linguagem que tenha sido utilizada de forma inadequada, ou que não representasse aquilo que ele realmente ansiava expressar. Por esta razão é mais que importante, é imprescindível que o advogado não desperdice a oportunidade de usar corretamente a ferramenta da linguagem para que o processo de comunicação seja eficaz. É priori ao questionador do direito, argumentar, justificar e convencer a necessidade do seu pedido usando-se da lei adequadamente. Estas ações poderão levá-lo a obter os resultados desejados, e isso se dará por meio da linguagem. Basear-se em argumentos sólidos e bem elaborados pode levar um juiz a repensar o caso e até julgá-lo procedente apenas com o uso da linguagem adequada e favorável ao que se pede. O advogado precisa compreender que as chances de se comunicar são poucas, e na maioria das vezes por escrito, por este motivo deve ser de forma nítida, objetiva e abrangente a tudo aquilo que ele deseja. É preciso se comunicar-se bem dentro da forma que lhe for atribuída, seja ela escrita ou falada. Pode-se conferir certa credibilidade ao dito popular “-Quem não se comunica se estrunbica!” quando se fala sobre a linguagem no viés do direito. No referente ao advogado comunicar-se bem pode garantir o sucesso ou falência de um ato