Como deve ser a postura do educador da eja diante dos alunos resistentes as novas práticas de ensino, segundo explicações de sandra medrano coordenadora pedagógica do centro de educação e documentação para ação comunitária (cedac).
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Sandra Medrano, coordenadora pedagógica do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac), explica qual deve ser a postura do educador da EJA diante dos alunos resistentes as novas práticas de ensino:Na Educação de Jovens e Adultos(EJA), quando os professores querem fazer uma mudança na prática pedagógica serem mais inovadores e romper com a representação de escola mais antiga, tradicional, ele encontra muitas vezes um obstáculo que é essa representação que o aluno tem, o aluno jovem e adulto, eles muitas vezes frequentaram a escola quando eram crianças, muitas vezes diferente da escola que se propõe atualmente, e se não frequentou, tem exemplos de situações com filho, com familiares próximos e muito diferente da educação que se propõe hoje.
É muito difícil para um aluno pensar que não saber escrever ainda, saber que vai ter que escrever, então se ele não sabe escrever, ele copia, até ele chegar próximo a forma como se escreve de verdade ou como ele vai arriscar a ler, se ele ainda não sabe ler e a insegurança de se colocar nesse lugar e não conseguir realizar a coisa como devido, faz com que não se coloque tranquilamente.
Quando o professor consegue mostrar que mesmo realizando as atividades, mesmo errando, mas pensando sobre aquilo que está sendo proposto, no caso da alfabetização na forma da escrita, o aluno vai poder avançar, pensar na hora que está escrevendo, pensar quais letras vai utilizar que ordem vão poder discutir com os colegas, para poder pensar em palavras que ele já conhece, pode ser referência para ele escrever palavras que ele não conhece nesse exercício, nesse jogo de tentativa e erro é que eles pensam sobre esse sistema, com as crianças isso é mais tranquilo, elas se colocam diferente, como se estivessem brincando, elas se colocam nesse jogo brincando de errar e escrever de novo, os adultos principalmente de pouca escolaridade tem uma idéia que o fracasso escolar é culpa dele, essa coisa de escrever e tá errado é