Como curar o SUS
Brasil, o lugar dos desafios. O país que apesar de vencer muitos obstáculos para alcançar o patamar para ser escolhido como sede para a copa do mundo em 2014, trás consigo o peso de um sistema de saúde caóticos e de uma população sem assistência. O Sistema Único de Saúde (SUS) está carente de insvestimentos governamentais, apesar de o brasileiro sofrer com umas das mais altas cargas tributárias do planeta e segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do total gasto em 2007, aproximadamente 128 bilhões de reais vieram do bolso do contribuinte, o que em tese, levaria o Brasil a ter um atendimento de saúde pública universal e decente, mas em geral o sistema de saúde não atende as necessidades dos cidadãos. Frente a essa realidade, aumenta a importância de discutir acerca da melhoria no sistema público de saúde brasileiro. Especialistas são unânimes quanto a cura para o sistema público de saúde: mais dinheiro. "É necessário um reordenamento do destino dos atuais gastos, priorizando o investimento em setores que dinamizem o setor", diz Lígia Bahia, professora de Saúde Pública na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). As melhorias deveriam começar na mudança da administração do sistema, defendem especialistas. "Os gestores do SUS são, em sua maioria, indicados por motivos políticos, mas a saúde é uma área que requer conhecimento técnico amplo em todas as etapas: planejamento, execução e avaliação dos resultados", diz Newton Lemos, consultor em Serviços de Saúde da Organização Mundial da Saúde. Os programas, serviços e intituições envolvidas na manutenção e prevenção das doenças também não encontram no governo o apoio e a infraestrutura necessária para aumentar os resultados quanto a cura de doenças infectocontagiosas, como a cólera, a dengue, a tuberculose e a AIDS, que ainda assolam a população. É necessário investir nessa área, pois o investimento seria compensado pela economia