Como as mudanças pelas quais passamos atualmente influem no mundo do trabalho, considerando o contexto brasileiro e, mais especificamente, a região em que se vive.
A cidade do passado enriquece a memória e a cultura, testando o pensamento urbanistico atual.
O crescimento orgânico obedecia a uma idéia de cidade que nada teria de caótico, apoiando-se também em regulamentos e regras construtivas, estéticas e urbanísticas.
Os ritmos vagarosos do crescimento permitiam que cada nova construção se adaptasse à forma preexistente e a prolongasse com integração.
Outras vezes, as cidades cresceram segundo planos minuciososamente calculados, de modo racional, procedentes de esquemas mentais predeterminados: desde a Grécia e a Mesopotâmia até aos nossos dias.Fundamentalmente utilizado em novos assentamentos, na colonização de terrirórios ou em períodos de forte e rápido desenvolvimento urbano, o processo racional pressupõe também uma autoridade que domine as transformações espaciais e faça cumprir o plano.Foi também utilizado como instrumento de representação e afirmação do poder e de prestígio, em sociedades organizadas e em períodos florescentes e dinâmicos.
Neste processo, o desenho urbano apoiou-se quase sempre em esquemas geométricos, que pela sua operacionalidade no terreno quer pela sua lógica fundiária, espacial e funcional.
As diferenças entre o crescimento orgânico e racional são primeiro que tudo de ordem processual, pelo diferente modo de produçaõ do espaço; são também de ordem morfológica, pela diferenciação da forma geral das cidades decorrente da diferente geometria de traçados. No entanto, em qualquer dos processos os elementos morfológicos serão utilizados de modo sensivelmente idêntico: quarteirão, lote, edifício, fachada, rua, praça, monumento.
Resumindo os denominadores comuns que caracterizam o desenho urbano até o período moderno:
• O espaço urbano organiza-se em tipos identificáveis e reconhecíveis como a rua, a praça, a avenida, o beco, etc., quaisquer que sejam as variações na sua aparência.
• Existe coerência, integração e dependência recíproca entre os vários elementos morfológicos