comitiva Tropa Mineira
Esse texto circula como sendo...adivinhem de quem??? Sim!! Dele mesmo!! Do incrível, insuperável e workaholic Desconhecido, o cara que escreve compulsivamente o dia inteiro e tem milhões de textos creditados a ele. Este é um texto que merece ser devolvido à sua legítima mãe (não que os outros não mereçam). É bem raro um texto me emocionar, pois eu não sou uma pessoa emotiva (sou dramática, exagerada, brincalhona, mas bastante racional nesse aspecto), mas esse texto foi muito bem escrito e mereceu um "bah, que legal" meu ao final da leitura. O que é uma grande coisa, deixo claro. :-)
É tocante, bem sóbrio, uma ótima metáfora que sim, me emocionou, dentro dos meus limites, é claro. Ilustra algo que eu sempre digo e repito: ter um filho exige muita responsabilidade e consciência. Não entendo quem engravida sem pensar em todas as possibilidades que podem acontecer. Muitas vezes as pessoas até mesmo se submetem a tratamentos atrás de um "sonho", idealizando uma situação sem se preparar para mais nada. Recusam-se a pensar em adoção, querem o filho perfeito, que nem sempre vem como se sonhou.
Mesmo o filho biológico é uma total surpresa para os pais, tanto quanto um possível filho adotado, que já nasceu, já está aí, sozinho, sem uma chance. Às vezes ele está dentro dos padrões, às vezes ele é diferente, como pode acontecer com um filho biológico. Eu só teria um filho (biológico ou adotado) se estivesse disposta a entrar em um avião sem saber exatamente o destino. Preparada para aterrissar na Itália, na Holanda ou na Etiópia, se fosse o caso. Se todo mundo pensasse assim, provavelmente não existiria explosão demográfica :-)
Li esse texto em um perfil do Orkut, gostei muito, mas desconfiei (desenvolvi um olho clínico...risos...) e resolvi pesquisar. O texto original é de Emily Perl Kinsley, autora de livros infantis, foi escrito em 1987 e traduzido em 1995 . Modificado algumas vezes depois :-) Aqui não uso a tradução que circula por aí,