Comissão de Roterdã

Hoje em dia temos a oportunidade de vivenciar inúmeras inovações tecnológicas. Desde o computador pessoal até os aparelhos mais sofisticados no ramo da saúde como por exemplo o de hemodiálise, a indústria química esteve presente inovando e tornando possível a criação destes aparelhos com a descoberta de materiais que tornassem possível a construção deles.
A indústria química continua como uma potencia de comércio e como um dos ramos que mais crescem no Brasil e em diversos países. Em nosso país ela é responsável por 3,5% do PIB segundo o relatório 2007-2010 de potencial de investimentos no setor petroquímico prasileiro [2], movimentando cerca de 70 bi de dólares no Brasil e nos E.U.A., por exemplo, 558 bi de dólares. Abaixo a comparação dos segmentos da indústria química brasileira em relação ao faturamento em 2005.
Figura 1: Composição do faturamento dos produtos químicos de uso industrial, 2005. Figura 2: Evolução do faturamento líquido da indústria química brasileira. 1995-2005
Figura 3: Faturamento da indústria química em alguns países.

Tendo em vista a movimentação gigantesca de capital pela indústria química mundial, o papel importantíssimo no cenário tecnológico atual e levando em consideração que a principal fonte de energia humana nos dias de hoje, o petróleo, é essencialmente tratado pela indústria química para se obter seu potencial energético, a necessidade de se ter órgãos de fiscalização e documentos que padronizem o comércio, transporte e todos os segmentos desde os menos significativos economicamente relacionados aos produtos químicos, é imprescindível.
Por esse motivo foram desenvolvidas três convenções que tratam do manejo ambientalmente saudável de substâncias químicas – A convenção de Basiléia sobre o Controle do movimento transfronteiriço de resíduos perigosos e seu depósito, a Convenção de Estocolmo sobre os Poluentes Orgânicos Persistentes e a Convenção de Roterdã sobre o Procedimento de Consentimento Prévio Informado Aplicado