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Todavia, sem dúvida alguma, o que mais contribuiu para a vulgarização desse mito foi o interesse do cientista e pensador austríaco Sigmundo Freud, o pai da psicanálise. Foi ele que transformou o mito em "complexo de Édipo", revolucionando os estudos da psicologia, pela descoberta do pansexualismo e da imensa força do inconsciente no comportamento humano.
Ao longo do tempo, a tragédia Édipo Rei foi objeto de várias interpretações. Entre os temas mais explorados, analisaremos os mais importantes
A sociedade ateniense a partir da arte de Sófocles
A presente análise visa apresentar de forma breve a Trilogia Tebana de Sófocles, mostrando que este se apropria da mitologia da família labdácidas[1] de Tebas (séc. XIV e XIII) e o adapta, em grande parte, ao contexto de sua época, apontando por meio daquela mitologia a tragédia para a qual a cidade de Atenas está se encaminhando, bem como, os conflitos e transformações políticas e culturais do período.
A Trilogia Tebana apresentada sob a forma de tragédia foi escrita no séc. V a.C. por Sófocles. Ela é constituída por três peças: “Édipo-Rei” (430 a.C.), “Édipo-Colono” (401 a.C) e “Antígona” (441 a.C.). Brandão (1996) afirma que