comercio exterior

São as técnicas utilizadas na relação de compra e venda de produtos e serviços com empresas do exterior ou órgãos governamentais de outros países. O profissional dessa área analisa as tendências do mercado, identifica as necessidades da empresa em que trabalha e também de seus clientes ou fornecedores no exterior, elabora estratégias de negócios e marketing que visam à lucratividade do negócio e define os meios de transporte mais favoráveis para a transação. Com conhecimentos de direito internacional, pode exercer a função de despachante aduaneiro, atuando no controle de importação ou exportação de bens ou mercadorias. Seu campo de trabalho também envolve atividades em instituições financeiras, entidades governamentais, departamentos de desenvolvimento econômico, empresas de câmbio, de seguro e de transporte.
O mercado de trabalho para o bacharel e o tecnólogo em Comércio Exterior está em alta, apesar do baixo desempenho da economia brasileira nos últimos anos. O governo está investindo em infraestrutura, e o país tem ampliado e diversificado sua participação no mercado internacional. "Isso nos dá a certeza de um crescimento considerável no número de empresas que atuam no exterior", diz Candice Nóbrega Graziani Vieira Lima, coordenadora do bacharelado da Unifor-CE. "E essas empresas certamente demandarão, cada vez mais, profissionais com formação na área." Nas empresas, as áreas que mais contratam são logística, legislação aduaneira, prática cambial, prática de exportação e importação, marketing e negociação internacional. O profissional pode trabalhar ainda em organismos internacionais, como Fundo Monetário Internacional (FMI), Organização Mundial do Comércio (OMC) e Banco
Mundial. Outras opções são as áreas de pesquisa e consultoria em negócios internacionais. Mas o graduado tem de estar preparado para assumir essas responsabilidades. "Recomendo cursos de especialização sobre a economia de nossos maiores parceiros comerciais, como Estados Unidos e China", diz