Comentário ao texto do hjorland
INSTITUTO DE ARTE E COMUNICAÇÃO SOCIAL – IACS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO – PPGCI/UFF
DISCIPLINA – TRAJETOS E HORIZONTES EPISTEMOLÓGICOS
PROFESSORA: LÍDIA FREITAS
COMENTÁRIO
Como pós-graduanda, confesso que tive certo receio ao começar a leitura do texto, uma vez que entraria em contato com abordagens filosóficas que não compreendo muito bem; logo inicio minha pesquisa visando um olhar mais assertivo sobre o artigo.
Neste artigo Hjorland faz uma análise dos pressupostos teóricos e epistemológicos da Ciência da Informação (CI), visando mostrar as limitações das abordagens que dominantes da CI. Tais abordagens – positivista, cognitivista e empirista – contribuíram para a evolução do pensamento científico e em momentos históricos diferentes estiveram no cerne das questões que envolviam a informação como objeto de estudo.
Os pressupostos teóricos por vez apresentam conflitos, por isso o pesquisador se vê muitas vezes impulsionado a investigar o que está por traz de tais bases teóricas. Os conflitos que cercam tais pressupostos tendem a dificultar uma análise fundamentada acerca do impacto teórico da CI sobre diferentes personagens.
É relevante a importância dada pelo autor aos contextos históricos visto que é essa experiência acumulada quem possibilita os novos diálogos acerca dos pressupostos epistemológicos quem embasam a CI. Desse modo, tanto a abordagem centrada no sujeito e a centrada no objeto podem ser problematizadas a partir dos conhecimentos sobre as correntes epistemológicas historicamente orientadas.
Se a CI possui um objeto, a informação, que é trabalhado sob várias vertentes em muitas disciplinas, podemos concordar com o Hjorland quando diz que a CI deve usar teorias de outras áreas para explicar seus pressupostos; isso se faz necessário porque a área possui características que não impossibilitam trabalhar objetivamente os conceitos abordados por ela.
Os processos de produção do