Coluna Prestes
Luís Carlos Prestes, militar que fez carreira no Rio Grande do Sul, não participou da "Revolta dos 18 do Forte"(Revolta de 5 de julho de 1922, liderado inicialmente pelo coronel Euclides Hermes, que tinha como propósito impedir a posse do presidente recém- eleito, Artur Bernardes), pois acamado estava impossibilitado de lutar contra mais um dos representantes das oligarquias que, com um modelo político baseado no poder local dos coronéis e nas fraudes eleitorais, dominavam o país.
Dois anos depois desse primeiro levante, os tenentes novamente se sublevaram em São Paulo, impondo a fuga de Carlos de Campos, Presidente do Estado (assim eram chamados os governadores durante a República Velha), para o Rio de Janeiro e assumindo o controle da cidade durante alguns dias.
Apesar do sucesso inicial dos tenentes, a Revolta Paulista de 1924 também entrou para a história por explicitar a fragilidade ideológica dos revoltos. Ainda que tivessem tomado a cidade, encontraram muitas dificuldades no relacionamento com os civis e, principalmente, na violenta repressão por parte do governo federal que, indiscriminadamente, atacou instalações militares e muitas áreas habitadas somente por civis.
As dificuldades em manter o governo da cidade e de resistir aos ataques das tropas federais resultaram na retirada dos tenentes de São Paulo que, em busca de um local que possibilitasse a reorganização do movimento, rumaram para a cidade de Foz do Iguaçu. Foi por essa época que o então capitão Luís Carlos Prestes levantou suas tropas em Santo Ângelo no Rio Grande do Sul e se encaminhou para Foz do Iguaçu. Em 1925, com a fusão da Coluna Paulista (uma guerra de movimento que, segundo alguns historiadores, pode ser considerada uma guerra de guerrilha) e da Coluna Rio-grandense originou-se a Coluna Miguel Costa - Luís Carlos Prestes.
A "Grande Marcha" de 1925 a 1927 foi o ponto culminante de um movimento militar, denominado de Tenentismo. Esse movimento armado visava derrubar