Coluna de trajano
Sabemos que os primeiros exemplos de uma arte verdadeiramente romana encontram-se precisamente na arquitectura, trata-se da arte que melhor documenta o génio inventivo presente no império romano e melhor explica a sua evolução histórico-social.
Pragmática e funcional, a arquitectura romana preocupou-se essencialmente com a resolução dos aspectos práticos e técnicos da arte de construir, respondendo com soluções criativas e inovadoras às crescentes necessidades demográficas, económicas, políticas e culturais da cidade e do império. A arquitectura romana caracterizava-se pela sua utilidade e grandeza, solidez, poder e força, características que se expressavam através de uma grande variedade dos materiais utilizados, da criação de novos sistemas construtivos, desenvolvimento das técnicas e dos instrumentos de engenharia e pelo uso de um grande número de personagens nas suas decorações também conhecido como “barroquismo”.
O espírito histórico e triunfalista dos romanos levou-os a edificar construções com o fim exclusivo de assinalar, pela sua presença evocativa, as façanhas militares ou políticas dos grandes oficiais e dos imperadores. Estão neste caso as colunas honoríficas e os arcos de triunfo, invenção romana que a arte europeia do século XVIII haveria de ressuscitar (2 e 3).
Quem foi Marco Ulpio Trajano
(18 de Setembro de 53 d.C— 9 de Agosto de 117 d.C)
Nascido na distante província espanhola Bética, actual Andaluzia, foi o primeiro imperador que não era natural de Roma.
Foi o imperador sob o qual o Império Romano atingiu a sua máxima extensão territorial.
Descendente de uma família nobre, filho de um conceituado militar do qual herdou o mesmo nome, um profundo conhecedor da legião romana, que desde logo lhe incutiu a disciplina militar e, sobretudo o amor a Roma. Concluiu a formação militar com o seu pai o qual acompanhou em várias campanhas na Síria e Ásia, na época de Vespasiano.
Comandou uma legião na Hispânia e participou