Colhendo o que plantamos
Ultimamente tenho convivido com algumas futuras e atuais mamães e percebido muito o cuidado que a família tem ao educar seus filhos. A busca por ensinar o que é certo é constante, uma caminhada diária de erros e acertos. Vejo até hoje o cuidado dos meus pais de me ensinar os caminhos e se esforçarem ao máximo para me ajudar a enxergar a trilha a frente. Mas ao mesmo tempo, fico pensando nos ensinamentos semeados pelos pais em cada exemplo que eles passam por meio de suas vidas. Sementes, muitas vezes, que são lançadas ao solo, sem serem notadas. Como por exemplo, quando se grita com uma criança buscando que ela obedeça, quando as coisas ficam desarrumadas sem preocupação de organizar, quando se mente “suavemente” dizendo que não está em casa.
Cada uma dessas sementes costuma gerar pequenos pezinhos, que podem vir a crescer e um dia dar frutos. Que vemos, por exemplo, quando o adolescente cresce gritando sempre que quer que alguém o obedeça, o adulto que não é capaz de manter um quarto organizado, ou mesmo que não sabe viver sem constantes mentiras pra não desagradar. Muitas dessas pessoas plantarão novamente as sementes que aprenderam a cultivar. Crescerão plantando o que foi colhido ao longo dos anos.
Olhando por esse estranho lado, poderíamos dizer que somos formados pelo meio em que somos criados? Bom, seria muito fácil e cômodo dizer que não temos escolha, que somos espelhos das sementes que vimos plantarem, que não temos responsabilidade alguma por sermos assim.
A boa nova é que temos escolha, que nos foi dada pelo Pai: um único caminho, a verdade e a vida. Quando escolhemos Jesus todos os dias, decidimos por aprender a semear a humildade, a honestidade, o amor, a misericórdia. Decidimos não ser mais condicionados por aquilo que nos formou, optamos pela vontade de Deus, pelo tempo d’Ele e por aquilo que será feito para Ele.
Hoje, tenho vivido uma constante busca por essas novas sementes, que muitas vezes