colecistite
Os doentes em risco são mulheres em período fértil, obesos e indivíduos com idade entre quarenta e cinquenta anos. A dieta rica em gorduras é um comportamento de risco, assim como as perdas ou ganhos de peso rápidas e a diabetes mellitus.
Índice
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1 Etiologia
2 Complicações
3 Sintomas e Diagnóstico
3.1 Diagnóstico diferencial
4 Tratamento
5 Anatomia Patológica
6 Prognóstico
7 Distinção entre Colecistite aguda e Crónica
8 Colecistite crónica
[editar]Etiologia
Cerca de 80% das colecistites são devidos à presença de cálculos que causam obstrução dos canais biliares, ou seja, são uma conseqüência da litiase biliar: cálculos ou pedras no interior da vesícula. Em geral estas pedras, constituidas de colesterol oubilirrubina são as responsáveis pelo início do quadro clínico. A estase de liquido biliar permite a multiplicação de bactérias, que levam à inflamação.
Outras causas de obstrução são os tumores do canal cístico ou próximos a ele.
A colecistite alitiásica, ou sem pedras na vesícula, pode aparecer após um período sem alimentação por via oral. Isto pode ocorrer por causa do jejum necessário para realizar uma cirurgia e pelo período após a cirurgia em que o doente permanece sem alimentar-se. Ou ainda mais raramente depois de queimaduras graves, traumatismos, bacteremia ou após o parto. A colecistite alitiásica aparece também como complicação em pacientes imunodeprimidos, portadores do vírus HIV. Nestes casos pode apresentar-se com quadro atípico ou sub-agudo. Os microorganismos envolvidos em geral são o citomegalovírus e criptosporídeo.
[editar]Complicações
A colecistite se não tratada de imediato pode complicar devido à necrose provocada pelas bactérias com produção de gás. A ruptura da parede leva a:
1. Peritonite frequentemente fatal.
2. Formação de fístula com o intestino. Por vezes