COL GIO ESTADUAL JOS ARMIM MATTE

954 palavras 4 páginas
COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ ARMIM MATTE ENSINO PÓS MÉDIO CHOPINZINHO – PARANÁ

ECONOMIA, MORAL, JUSTIÇA E FILOSOFIA

CHOPINZINHO – PR
2015
ANGÉLICA PARCIANELO

ECONOMIA, MORAL, JUSTIÇA E FILOSOFIA

Trabalho para complementação Disciplina de Economia, do curso Técnico de Administração.
Professor: Tania

CHOPINZINHO - PR
2015
CAPITULO I
1.
ECONOMIA, MORAL, JUSTIÇA E FILOSOFIA

Na pré-economia, antes da Revolução Industrial do século XVIII, que corresponde ao período da Idade Média, a atividade econômica era vista como parte integrante da Filosofia, Moral e Ética. A Economia era orientada por princípios morais e de justiça.
Na história da humanidade, até o século XVIII não havia separação entre economia e moral, pois existia uma unidade entre o social, o econômico, o político e o religioso a tal ponto que não fazia sentido separar uma da outra. A economia estava imersa no sistema social, ou seja, era impossível separar mentalmente a economia de outras atividades sociais, não existindo em muitas sociedades uma palavra específica para designá-la.
No século XVIII, os economistas clássicos consideravam o comércio como um poderoso agente moralizador, pois segundo eles só as pessoas que inspirassem confiança pela sua decência e honestidade teriam êxito nos negócios.
Além do mais, o exercício do comércio exigiria um ambiente pacífico. David Hume e Adam Smith iam até atribuir à expansão do comércio e da indústria o fortalecimento de “virtudes tais como a aplicação e a assiduidade, a frugalidade, a pontualidade e, o que talvez seja mais importante para o bom andamento da sociedade de mercado, a probidade” (HIRSCHMAN, 1986, p. 15). A visão do mercado expressa aqui é, de fato, irreal já que supõe uma sociedade em que o comprador estaria sempre em condições de escolher o vendedor e, até, de não comprar caso as condições de venda lhe parecessem injustas, situação irreal quando se trata, por exemplo, de alimentação ou de outro produto

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