Cogeração de Bioenergia
Política Pública de Incentivo a Cogeração de Bioeletricidade
O processo de cogeração queima do bagaço de cana-de-açúcar para gerar vapor e, por sua vez, energia vem sendo amplamente incentivado em algumas regiões do Brasil. A bioeletricidade é uma fonte complementar ao sistema hidrelétrico, pois é fornecida durante o período de menor incidência de chuvas, quando ocorre a colheita da cana-de-açúcar na principal região produtora do país, o Centro-Sul. A bioeletricidade de cana entra na rede elétrica justamente quando os reservatórios de água estão com seus níveis mais baixos.
A partir do entendimento de sua importância, é interessante observar o fenômeno que vêm ocorrendo no Estado de São Paulo, onde houve um crescente avanço nas políticas públicas para bioeletricidade. Ele é visto como um estado estratégico para a geração de bioeletricidade por meio da queima do bagaço da cana. Das 129 usinas brasileiras que atualmente exportam eletricidade limpa e renovável para o sistema elétrico nacional, 70 operam no estado. A mais recente medida adotada pelo governo foi a desoneração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para bens de capital utilizados em cogeração de energia. Tal política visa incentivar o crescimento da bioeletricidade nos canaviais do interior paulista.1
Ethanol Summit2
Aconteceu no dia 26 de Junho de 2013 o Ethanol Summit 2013, um dos principais eventos do mundo voltados para as energias renováveis, particularmente o etanol e os produtos derivados da cana-de-açúcar.
Na apresentação durante o painel “Eliminando Entraves – Como Avançar com a Bioeletricidade” do dia 27, o secretário de Energias, José Aníbal, destacou o esforço do governo do Estado de São Paulo para reunir 25 projetos de cogeração de energia a partir da biomassa da cana, para participar do leilão A-5.
O leilão ocorreu em Agosto de 2013 e teve como objetivo atrair empreendimentos interessados em fornecer energia por meio de biomassa e