Coesão
1. Coesão Frásica: Ex: A Joana é boa menina. Ex: A Margarida é uma pessoa interessante.
1.1 Anáfora: Ex nº1: O João está doente. Vi-o na semana passada. Ex nº2: A Ana comprou um cão. O animal já conhece todos os cantos da casa. - Relação hopónimos/ hiperónimos. Ex nº3: A sala de aulas está degradada. As carteiras estão todas riscada. - Relação meronimos/ holónimos. Ex nº4: O João faz 18 anos no dia 2 de Julho. No dia seguinte parte para uma grande viagem pela Europa. - Anáfora temporal.
1.2 Catáfora: Na frase "A irmã olhou-o e disse: - João, estás com um ar cansado", o pronome pessoal “o” é uma expressão referencialmente não autónoma, cujo valor depende da interpretação de uma expressão presente no contexto discursivo subsequente, o nome próprio João.
1.3 Elipse: Na frase "O Rui caiu e fracturou uma perna", verifica-se a elipse do sujeito da segunda oração, mas esse sujeito continua a ser interpretado anaforicamente, por retoma do valor referencial do antecedente ‘O Rui’.
1.4 Co-referência não anafórica: Na frase "O Rui foi trabalhar para África. Finalmente, o marido da Ana conseguiu concretizar o seu sonho.", as expressões ‘O Rui’ e ‘o marido da Ana’ podem ser co-referentes, ou seja, podem identificar a mesma entidade.
2. Coesão Lexical: Hiponímia/ hiperonímia e sinonímia/ antonímia. Na frase: "Quando chegou a casa, o Rui viu um carro estacionado em frente da sua garagem. Ficou intrigado: o veículo não lhe era familiar." A substituição da palavra carro (hipónimo) pela palavra veículo (hiperónimo) assegura coesão lexical e garante simultanemanente identidade referencial (o carro e o veículo designam o mesmo objecto).
3. Coesão Interfrásica A conexão interfrásica é assegurada pelos conectores, que podem ser conjunções (ex.1) ou advérbios conectivos (ex.2). (1) Parto para férias, quando acabar o relatório. (2) Estou disposta a abdicar do feriado. Agora, não me peçam