Coentificismo

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Última modificação há 22 dias por Skeptikós
Cientificismo
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Cientificismo ou cientismo é a postura que afirma que a melhor maneira de investigar como as coisas são, sejam naturais, sociais, artificiais ou conceituais, é pela adoção do método científico.[1] [2] O termo também implica na atitude de valorização altamente positiva no papel da ciência no desenvolvimento da cultura em particular, e da sociedade em geral.[3] [4] No entanto esta tendência muitas vezes é entendida de modo pejorativo, como uma forma extrema de valorização da ciência[5] ou relacionada significativamente com o positivismo lógico,[6] [7] por ter sido usado por cientistas sociais como Friedrich Hayek[8] , filósofos da ciência como Karl Popper,[9] e filósofos como Hilary Putnam[10] e Tzvetan Todorov[11] para descrever um apoio dogmático ao método científico e da redução de todo o conhecimento a tudo o que é mensurável.[12] Esta tendência intelectual de matriz positivista preconiza a adoção do método científico, tal como é aplicado às ciências naturais, em todas as áreas do saber e da cultura (filosofia, ciências humanas, artes, etc.), e tem sido criticada e geralmente interpretada de maneira depreciativa.[5] [13]

Por outro lado, os defensores do cientificismo, entre eles o filósofo da ciência Mario Bunge,[1] [3] o historiador da ciência Michael Shermer[2] e o filósofo Daniel Dennett,[14] afirmam que a postura não é uma doutrina que quer aplicar a ciência em todos os níveis, mas a visão de que a ciência é a melhor metodologia que existe para conhecer o mundo e possibilitar o desenvolvimento tecnológico.[3] [4]

HistóriaEditar

O termo "cientificismo" surgiu no começo do século XIX, no início era de sentido neutro, significava, simplesmente, hábitos e modos de se expressar de um homem da ciência.

Nesta época o termo "ciência" tinha perdido seu sentido mais generalizado, que se aplicava a qualquer forma de conhecimento mais ou menos sistematizada,

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