Clustering
É o "ato ou efeito" de utilizar vários PCs ligados em rede para formar um cluster, onde todos passam a se comportar como se fossem um único PC. Os PCs podem ter qualquer configuração (apesar de o mais comum ser o uso de PCs de configuração igual ou parecida, para evitar que um PC mais lento possa formar um gargalo para o conjunto) e pode ser utilizada praticamente qualquer arquitetura de rede, com destaque para as redes Ethernet de 100 megabits ou Gigabit Ethernet.
Além dos PCs e da rede é necessário algum software que gerencie o cluster. Existem várias soluções disponíveis, de acordo com a aplicação.
Existem basicamente três aplicações para um cluster. A primeira e provavelmente a mais usada é a tolerância a falhas, onde temos dois ou mais PCs ligados entre sí. O primeiro PC faz todo o trabalho enquanto o segundo se limita a manter seus dados atualizados em relação ao primeiro e a monitorá-lo constantemente. Se o primeiro PC sair do ar por qualquer motivo, o segundo imediatamente assume suas funções. Esta tecnologia é muito usada em servidores Web e servidores de banco de dados em Intranets.
A segunda aplicação é o balanceamento de carga, usada principalmente em servidores Web. Neste caso temos pelo menos três PCs, onde o primeiro recebe todas as requisições e se encarrega de dividí-las entre os demais PCs. Ao invés de ter apenas um super-servidor caríssimo, você pode usar vários PCs baratos para fazer o mesmo trabalho.
A terceira aplicação é o processamento paralelo, onde brilham os famosos clusters Beowulf. Este tipo de cluster é muito útil em aplicações científicas, assim como animações e efeitos destinados a filmes onde existe um gigantesco volume de dados a ser processado. O trabalho é dividido em pequenas partes, processado de forma distribuída e depois o quebra cabeças é montado, gerando o trabalho final.
Uma arquitetura de cluster mais adaptada ao uso em desktop é o OpenMosix (veja o significado neste mesmo dicionário).
Uma outra forma