Lisboa quinhentista
Luís Arquilino, 1993 (EBM)
Portugal no tempo das descobertas - A Lisboa Quinhentista
No início do Séc. XVI, Lisboa já era a maior cidade do país e a mais populosa da Europa. Esta importância deriva da sua localização e ao papel que desempenhou durante a expansão marítima.
Um dos momentos importantes da história da cidade é a ocupação Muçulmana. Estes para além de terem melhorado as fortificações na zona do castelo, mais tarde chamado de S. Jorge, cercaram a cidade. Esta muralha (cerca moura e mais tarde chamada de cerca velha) ia do castelo até ao rio.
Ainda no tempo dos Muçulmanos, formou-se um primeiro arrabalde (Alfama). Depois, após a conquista cristã em 1147, os mouros passaram a viver num bairro próprio (Mouraria). Um terceiro arrabalde forma-se mais tarde, onde é hoje a baixa Lisboeta.
No final do Séc. XIV, os bairros de Alfama, Mouraria e a baixa são integrados na área urbana com uma nova cerca – a cerca Fernandina.
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Já nessa altura a vocação marítima da cidade se fazia sentir. O desenvolvimento do comércio, fá-la virar-se para o rio, ocupando então a zona ribeirinha. E é a partir desta altura que a cidade se torna na capital do país. Devido ao desenvolvimento do comércio, o crescimento da cidade faz-se para fora da cerca Fernandina. Este crescimento fez com que toda a margem direita do Tejo se urbanize desde o Terreiro do Paço até onde se situa hoje o Cais do Sodré.
Devido ao elevado volume do comércio de mercadorias, o rei D. Manuel muda-se da sua residência no castelo de S. Jorge para o Paço da Ribeira, junto ao rio. Aqui podia controlar e gerir com maior eficiência todo o comércio africano e oriental. Criou para isso a Casa da India.
O Terreiro do Paço ficou assim como o porto principal da cidade para quem viesse de barco.
Aí ergueram-se o Estaleiro das Naus e a Alfândega.
Desde o Paço até à Sé encontrava-se a rua mais movimentada – a Rua Nova dos