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Por Elizabete Fegury
Introdução
O atual ambiente competitivo tem motivado as organizações a buscarem diferenciais para obter vantagens competitivas. Este é um dos motivos pelos quais a Gestão do
Conhecimento vem ganhando espaço como estratégia fundamental para a alavancagem das organizações rumo ao sucesso.
Este artigo pretende evidenciar que as organizações perceberam a importância do conhecimento tácito dos seus colaboradores, deixando de considerá-los apenas como recursos humanos e passando a visualizá-los como capital humano. Neste contexto é que a Gestão do
Conhecimento desponta como a solução para disseminação de todo este conhecimento.
Conhecimento
Definir a palavra conhecimento com uma única abordagem é uma tarefa complicada, tendo em vista a diversidade de conceituações existentes. Sabbag (2007) define conhecimento como a soma do que é percebido, descoberto, validado e aprendido. Segundo definição do dicionário Aurélio, conhecimento pode ser entendido como a informação ou noção adquirida pelo estudo ou pela experiência.
Em uma economia onde a única certeza é a incerteza, segundo Nonaka e Takeuchi, somente o conhecimento é garantia de vantagem competitiva. Este conhecimento pode ser classificado em dois tipos: explícito e tácito.
O Conhecimento Explícito está documentado e pode ser facilmente comunicado e compartilhado. A palavra explícito tem sua origem do latim explicitus, cujo significado é
"formal, explicado, declarado".
O Conhecimento Tácito é um conhecimento pessoal e complexo, oriundo da experiência, formado dentro de um contexto social e individual. Este conhecimento é subjetivo, não mensurável e inerente às habilidades de cada indivíduo, por este motivo é difícil de ser explicado e formalizado. A palavra tácito tem sua origem do latim tacitus, que significa "não expresso por palavras".
Utilizando a metáfora do iceberg de Nonaka e Takeuchi, o conhecimento explícito representa apenas seu topo