Clusters
Trata-se de um artigo que após apresentar e comprovar a existência de clusters e redes de negócios desafia o leitor a formar uma base conceitual antes desconhecida. Nota-se a dificuldade em decorrência da ausência de teorias universalmente aceito a propósito de tal assunto, o que levou a uma espera pela chegada de mais fatos sobre esses agrupamentos. Também é apresentada a comparação da competitividade de clusters.
Essa pesquisa mostrou que, na verdade, a competitividade vinha de cidades e não dos países, como era pensado. Mesmo sem ter ainda uma boa base teórica começou a contribuição para a teoria de estratégia das empresas, onde a criatividade era a principal ferramenta para se criar os agrupamentos.
Pode se notar pelo artigo que em algumas localidades da cidade de São Paulo é possível encontrar concentrações de empresas relacionadas a produtos específicos. A aglomerações empresariais desse tipo são entendidas por diversos pesquisadores, essas aglomerações conseguem obter ganhos de competitividade em relação a empresas isoladas.
O ambiente dos negócios se transforma devido à concorrência do mundo globalizado e as inovações nos meios tecnológicos. Assim, as organizações precisam se adaptar e perceber as novas estruturas para competir e sobreviver no mercado atual. A sobrevivência das pequenas organizações já é um assunto muito abordado pelos pesquisadores, pois muito se especula sobre o desenvolvimento dessas empresas diante das grandes corporações. O reconhecimento por parte das empresas da incapacidade de contemplarem individualmente todos os recursos e capacidades necessárias para atender as necessidades dos mercados onde atuam, fez com que o enfoque tradicional baseado numa estratégia individual se apresentasse como inadequado forçando a adoção de uma estratégica coletiva, ou seja, a articulação entre diversos parceiros baseada na complementaridade dos recursos,