clube da madrugada
Na reinauguração da praça, foi afixada uma placa, pela Secretaria de Cultura do Estado do Amazonas, com os seguintes dizeres:
“Neste local, desde 1954, reúnem-se intelectuais e livres pensadores do Clube da Madrugada.
Os fundadores:
· Carlos Farias de Carvalho;
· Celso Melo;
· Fernando Colliyer;
· Francisco Ferreira Batista;
· Humberto Paiva;
· José Pereira Trindade;
· João Bosco de Araújo;
· Luiz Baccelar;
· Raimundo Teodoro Botinelly de Assumpção;
· Saul Benchimol.”
O poeta e escritor Jorge Tufic, escreveu o livro “Clube da madrugada: 30 anos, 1984”, para o autor “O Clube da Madrugada tem sido uma "vítima" de todos os alertas que pregou. Em outras palavras, a cultura de mirante prefere fazer uma tese para o Santo Daime, divulgar a sonoridade de um fato ocorrido em Paris ou Nova Iorque, a entender, com a mesma emoção com que fora escrita, aquela frase do velho mulateiro: Pois foi. Jovens se reuniram sob a fronde desta árvore; e aconteceu. Quando madrugada, o clube surgiu. Era novembro, 22, 1954. E fez-se."
Outro relato importante é a do poeta Tenório Telles: ”O Clube da Madrugada surgiu como uma reação à estagnação cultural, ao provincianismo, ao conservadorismo dos artistas e intelectuais comprometidos com a velha ordem política e econômica. Os jovens escritores, ligados ao Movimento Madrugada, esbarraram na resistência e incompreensão dos representantes do pensamento conservador local. Conforme depoimento do escritor Márcio Souza, "os artistas foram considerados loucos, inveterados alcoólatras, perigosos contestadores da