clinica
Os transtornos alimentares vêm ganhando lugar na mídia e espaço ampliado no meio acadêmico nos últimos tempos. Esse panorama pode ser confirmado ao se realizar uma busca na internet, onde são encontrados infinitos artigos, resumos e dissertações sobre o tema. Existem muitas pesquisas em torno disso que se preocupam em examinar as variáveis biológicas, psicológicas e culturais.
Através dessas pesquisas, nota-se que tem ocorrido um movimento de relacionar o culto ao corpo propagado atualmente como um fator de grande responsabilidade no desenvolvimento desses distúrbios.
O adolescente tem em sua mente um corpo idealizado, e quanto mais esse corpo se distanciar do real, maior será a possibilidade de conflito, o que poderá gerar insatisfações com sua imagem corporal e até mesmo desencadear os quadros de transtornos alimentares.
Os transtornos alimentares (TA) são multideterminados e resultam da interação entre fatores biológicos, culturais e experiências pessoais. A TCC ocupa-se da identificação e correção das condições que favorecem o desenvolvimento e manutenção das alterações cognitivas e comportamentais que caracterizam os casos clínicos.
Dessa maneira, analisar a produção científica dos transtornos alimentares e da imagem corporal na adolescência tornou-se extremamente relevante, por proporcionar um conhecimento mais expressivo acerca da psicologia sobre essa temática nos últimos anos.
2. INTRODUÇÃO
A terapia cognitivo-comportamental é uma intervenção breve, semi-estruturada e orientada para metas, que tem sido amplamente utilizada nos centros de pesquisa e tratamento de transtornos alimentares.
Muito utilizadas no tratamento dos transtornos alimentares, técnicas cognitivas e comportamentais têm sido avaliadas e reconhecidas como estratégias eficazes na melhora dos quadros clínicos.
Para Knapp (2004), os focos principais da TCC para os transtornos alimentares, são o cognitivo que se preocupa com a forma