Claudio Galeno Biografia

Farmacologia
“Animais em Aulas Práticas: Podemos substituí-los com a Mesma Qualidade de Ensino?”

O artigo “Animais em Aulas Práticas: Podemos substituí-los com a Mesma Qualidade de Ensino?” discute o tema acerca do uso de animais em aulas práticas de laboratórios, mostrando, através de pesquisas, o desempenho de duas turmas distintas. A partir da seleção das duas turmas, elegeu-se aleatoriamente um grupo para trabalhar com o uso de animais e o outro utilizaria de métodos alternativos e, com isso, seriam analisados os seguintes critérios: desempenho das duas turmas e sentimentos descritos pelos estudantes que usaram animais – se esses seriam positivos, negativos, indiferentes ou de curiosidade. O resultado de tal pesquisa comprovou a eficiência dos métodos substitutivos do uso de animais, apresentando um desempenho semelhante dos dois grupos o que mostra a possibilidade de substituição dos animais. Um fator de destaque foi a discrepância nos sentimentos pontuados por homens e mulheres, tendo essas demonstrado maior sensibilidade diante do animal, citando mais sentimentos negativos, enquanto os homens apresentaram maior percentagem de sentimentos positivos ou indiferentes. Diante do artigo apresentado, concluímos que o uso de animais para fins didáticos só é viável quando não é prejudicial ao animal e, já que os métodos alternativos se mostraram eficientes, é válida tal substituição, pois isso nos traria, como estudantes da área médica, maior possibilidade de tentativas nos procedimentos e minimização de eventuais falhas. Essa temática ultrapassa o simples “uso ou não uso”, tornando-se uma discussão ética e moral, pois a partir do momento que se trabalha com vida não consideramos ético a escolha de uma em detrimento de outras. Assim, independente do animal expressar, falar o que está sentindo ou não, trata-se de uma vida e, portanto, deve ser respeitada como qualquer outra. Muitas vezes os métodos machucam esses seres sendo papel