Classes sociais
Centro de Educação
João Pessoa, 01 de Novembro de 2014
Aluno: Bruno Leonardo Professor: Romildo Raposo
Cadeira: Economia da Educação
Karl Marx (1818 – 1883) define o homem como um ser concreto, histórico, que produz e é produzido em sua relação com outros homens e a natureza.
Em outros termos, enquanto os animais se adaptam a natureza, os seres humanos são obrigados a domina-la para garantir sua existência. A esta ação do homem sobre a natureza adequando-a para atender suas necessidades, denominamos de trabalho. Daí a afirmação de que o trabalho que cria o homem.
O trabalho é um processo de que participam o homem e a natureza, processo em que o ser humano com sua própria ação impulsiona, regula e controla seu intercâmbio material com a natureza como uma de suas forças (...). Atuando assim sobre a natureza externa e modificando-a ao mesmo tempo modifica sua própria natureza.
(MARX apud FRIGOTTO,2006, p. 73).
Isto nos leva a considerar que o mundo humano é produto da atividade social e histórica do homem, e a natureza assume o papel de natureza transformada, de natureza humanizada pela força do trabalho humano acumulado.
Através do trabalho o homem transforma (conforma) a natureza e a si mesmo nessa relação com a natureza para garantir sua sobrevivência e obter melhores resultados de sua ação
(Maior produtividade), ele cria e aperfeiçoa instrumentos e técnicas de trabalho ao longo da história. A este processo existente na base (infra estrutura) de todas as sociedades Marx chamou de desenvolvimento das forças produtivas. Assim, as forças produtivas constituem as condições
materiais de toda produção de uma sociedade, e são compostas dos seguintes elementos: o homem (força de trabalho); os instrumentos (ferramentas, máquinas, tecnologias e técnicas de trabalho); e a matéria prima (natureza transformada).
Todavia, o homem, para produzir não o faz sozinho. Ele estabelece relações sociais de produção com