Classes Gramaticais
CURSO:
TÉCNICO EM CONTABILIDADE
ASSUNTO:
CLASSES GRAMATICAIS
TRABALHO DE:
LÍNGUA PORTUGUESA
ALUNO:
SÉRGIO ALEXANDRE DA SILVA RIVATTO
CLASSES GRAMATICAIS
A classificação gramatical das línguas europeias deriva principalmente da gramática grega. No diálogo Crátilo, Platão discute se as palavras (lógos) são arbitrárias ou intrínsecas à natureza das coisas, tratando de assuntos que se tornariam objeto da etimologia e da linguística. No texto, ele separa o discurso em duas partes distintas: ónoma (nome) e rhema (verbo). No texto, Platão estava interessado na natureza das palavras e não em sua forma, razão pela qual sua divisão é tanto morfológica (nomes vs. verbos, adjetivos, etc.) quanto sintática (sujeito vs. predicado).
O principal discípulo de Platão, Aristóteles, escreveu também reflexões sobre gramática e os tipos de palavra. Para ele, as palavras são signos, sinais falados ou escritos, com que designamos as coisas, pela nossa incapacidade de apreender as coisas em si mesmas – uma noção retomada pela linguística moderna com o conceito de signo linguístico de Saussure.3 Quanto às palavras, além de aceitar as classes platônicas de onoma e rhema, ele adiciona uma terceira classe: sýndesmos ("coesivos"): as palavras que ao contrário das duas primeiras classes, não tem significado próprio, mas servem para conectar e articular entre si as diferentes partes do discurso.
Os estóicos deram diversas contribuições à classificação das palavras ao longo dos séculos, entre elas:
A separação entre sýndesmos propriamente dito (conjunções e preposições) e árthron ("articuladores"), as classes que articulam as partes do discurso (incluídos pronomes e artigos);
A distribuição dos sýndesmos em onze tipos, similares aos que usamos hoje: prepositivos, disjuntivos, sudisjuntivos, comparativos, causais, continuativos, subcontinuativos, ilativos, copulativos, conclusivos e expletivos;
A introdução