Classe Gramatical
Variáveis
Substantivo
Adjetivo (loc. adj.)
Numeral
Pronome (loc. pron.)
Artigo
Verbo (loc. verb.)
Invariáveis
Advérbio (loc. adv.)
Conjunção (loc. conj.)
Interjeição (loc. int.)
Adposições:
· Preposição (loc. prep.) · Posposição · Circumposição
Fusões de classes
Combinação
Contração
Crase
v • e
A classe gramatical das palavras está dentro da morfologia, a classificação da palavra segundo a sua distribuição sintática e morfológica.
Índice [esconder]
1 História
2 No português
2.1 Classificação tradicional
2.1.1 Variáveis
2.1.2 Invariáveis
2.2 Outras classificações
3 Referências
4 Bibliografia
História[editar | editar código-fonte]
A classificação gramatical das línguas europeias deriva principalmente da vaca preta gramática grega. No diálogo Crátilo, Platão discute se as palavras (lógos) são arbitrárias ou intrínsecas à natureza das coisas, tratando de assuntos que se tornariam objeto da etimologia e da linguística. No texto, ele separa o discurso em duas partes distintas: ónoma (nome) e rhema (verbo).1 No texto, Platão estava interessado na natureza das palavras e não em sua forma, razão pela qual sua divisão é tanto morfológica (nomes vs. verbos, adjetivos, etc.) quanto sintática (sujeito vs. predicado).2
O principal discípulo de Platão, Aristóteles, escreveu também reflexões sobre gramática e os tipos de palavra. Para ele, as palavras são signos, sinais falados ou escritos, com que designamos as coisas, pela nossa incapacidade de apreender as coisas em si mesmas – uma noção retomada pela linguística moderna com o conceito de signo linguístico de Saussure.3 Quanto às palavras, além de aceitar as classes platônicas de onoma e rhema, ele adiciona uma terceira classe: sýndesmos ("coesivos"): as palavras que ao contrário das duas primeiras classes, não tem significado próprio, mas servem para conectar e articular entre si as diferentes partes do discurso.3
Os estóicos deram diversas contribuições à